11 de dez. de 2007

Quem procura, acha.


Ela encontrou Carlos saindo da aula de Direito Civil e perguntou sobre seu amigo. Ele, prontamente, apesar de pego de supetão, respondeu em seguida.
- Beto era assim mesmo: sem graça, sem sal, sem vontade e sem dinheiro. E o pior, o que ele tinha de muito, era muito mal. Era muito chato, muito sonolento e muito, mas muito mesmo, sem vontade.
- Vontade de quê?
- De tudo.
- ...
- Bom, ele não tinha vontade nem de deitar com ela, nem de beijá-la, nem... Nem de nada.
O que eu soube depois foi que ela se virou e saiu chorando. Carlos, sem saber quem era ela, apenas ficou pensando se o jogo seria televisionado à noite depois da novela.



4 comentários:

Rilma Medeiros disse...

É...Às vezes a vontade é de não ter vontades.

Rilma Medeiros disse...

Quer dizer, não sei se o pior é não ter vontade pra nada, ou ter a vontade de não vontades mais ter...

Márcia disse...

Hummm, se encontrou no meio do caminho, que bom ter voltado ;-)
Não me faltam vontades.
Para tudo tenho vontades...
beijos

Lorena Travassos disse...

meu bem, aqui ta -1 grau, to sofrendo mas to amando. hehehe. Ja sei ir pra todos os lugares em Londres, mas na proxima, eu quero que vc me acompanhe!
beijos pra tu!
=)