17 de fev. de 2008

E o João? Ninguém?


Depois de três noites em claro, claro, tudo ficou mais claro. João, como sempre quis, falou o que devia e não devia, como deveria. E assim a viu com outros olhos, olhos por onde não descia lágrimas de crocodilo, na verdade, de animal nenhum. João, uma pessoa que nunca percebeu. Só percebeu agora. E João ficou confuso, com fuso horário às avessas, ficou perdido, no espaço, no tempo e nele mesmo. E eu, agora, nem sei mais o que deveria escrever sobre o João. Melhor assim, melhor assim. Do João ninguém, ninguém ousa falar do João.